É notório a relevância que o gás natural desempenha atualmente em diversas esferas da vida quotidiana. No entanto, pouco se discorreu até então acerca do gás natural veicular aplicado ao transporte de cargas pesadas. No presente artigo, serão abordados alguns temas importantes desse recurso energético, bem como a visão de Rui Serrano, consultor comercial da Dourogás GNV, sobre o tema.

A Dourogás GNV disponibiliza soluções na área do gás natural e são distinguidos pelo seu respeito perante a sustentabilidade. Esta tem direcionado esforços para promover a inovação, fomentar o avanço das regiões do país e impulsionar o crescimento da economia nacional.

Uma simples alteração pode ter um grande impacto nos custos do combustível… 

A adoção do GNV pode trazer um impacto significativo nos custos do combustível, com possibilidade de redução em até 50% em comparação aos combustíveis convencionais.

O gás natural é menos exposto à volatilidade dos preços de mercado, permitindo uma planificação mais precisa dos custos de operação. Por isso, tem conquistado uma presença cada vez mais significativa no setor de transportes públicos de passageiros e na recolha de resíduos orgânicos, seletivos e indiferenciados.

Segundo a Dourogás GNV (s.d.) o gás natural é considerado o combustível do futuro devido à sua abundância, baixo impacto ambiental, viabilidade económica e infraestrutura já disponível para abastecer toda a frota automotiva mundial pelos próximos 100 anos, pois “Esta tecnologia é a que está mais competente para descarbonizar”, apontou Rui Serrano.

A crescente preocupação com a sustentabilidade tem levado muitos setores a procurar alternativas mais ecoeficientes, inclusive no transporte de cargas pesadas. Nesse sentido, o gás natural surge como uma opção promissora, oferecendo benefícios em termos de redução de custos e emissão de poluentes. No entanto, é importante considerar alguns fatores antes de optar por essa alternativa.

Uma das desvantagens do uso exclusivo de camiões movidos a gás natural é o investimento inicial, que é cerca de 10% mais elevado em comparação com veículos convencionais. No entanto, esse custo adicional pode ser compensado a longo prazo pelo menor custo por quilómetro rodado, decorrente do menor preço do gás natural em relação a outros combustíveis do mercado.

Além disso, é importante destacar que o gás natural é considerado o combustível mais sustentável, visto que permite a captura integral ou parcial do carbono emitido e possui menor intensidade de emissão de partículas poluentes.

Outro aspeto relevante é a disponibilidade de zonas de abastecimento para gás natural, que pode ser uma questão crítica para as empresas que desejam adotar essa alternativa.

Atualmente, segundo a Dourogás (s.d.) a rede existente atende aos requisitos mínimos estabelecidos pela Diretiva Europeia 2014/94, mas é possível que novas zonas de abastecimento surjam em outras regiões, como a região central do país. Apesar disto, o elevado custo das edificações desses postos de abastecimento pode desencorajar a construção de novos empreendimentos no futuro.

Para operar com gás natural, os camiões precisam de ser equipados com depósitos específicos, que podem ser adquiridos junto dos fabricantes ou instalados em veículos usados de forma legal e segura. Além disso, os camiões a gás natural possuem autonomia superior a 1500 km, o que permite o seu uso em percursos nacionais e internacionais.

É de destacar, ainda, que os custos de reparação e manutenção de camiões a gás natural não apresentam diferenças significativas em relação a veículos convencionais.